Por que nos importamos tanto com a opinião alheia sobre nós? Dando continuidade a nossa jornada sobre fardos desnecessários, não poderíamos deixar de falar sobre esse fardo comum a todos: a preocupação excessiva pelo que se pensa a nosso respeito.
Embora não assumamos publicamente, a opinião alheia pauta na maioria das vezes a nossa vida. Como falamos, como nos vestimos, o que assistimos na TV, o que lemos, etc... muitas das nossas escolhas passam pela seguinte pergunta: o que vão pensar de mim?
Se não andamos conforme a moda vigente, somos vistos como caretas e isso nos apavora. Por que? Porque fizemos da opinião alheia a carta magna da nossa vida. Quantas vezes tivemos vontade de fazer algo e não o fizemos preocupados com a opinião alheia? Já pararam pra pensar em quantas oportunodades perdidas por causa disso? Cantar te faz bem? Cante! Dançar te liberta? Dance! Sente vontade de orar por alguém em público? Ore! Não se limite ao que vão pensar sobre você. "Mas, e a minha reputação?". Bom, se a proteção da tua reputação te impede de ser o que você é, sua reputação é um fardo. A preocupação excesaiva pela nossa imagem se tornou um fardo tão grande, tão grande, que as pessoas preferem se tranformar naquilo que não são para fugirem da avaliação alheia. Somos escravos disso.
Imagine você se Jesus se preocupasse com a sua reputação. Seu ministério não sairia do lugar. Veja um pouco da reputação de Jesus: "Então chega o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: ‘Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!’ Todavia, a sabedoria é comprovada pelas obras que são seus frutos'. Ai dos povos incrédulos." (Mateus 11:19). Jesus era visto por muitos como um comilão, alcoolatra e amigos de gente ruim. Essa era a reputação de Jesus. E o que isso interferiu na sua obra? Em nada! Jesus sabia quem era e era senhor de si. Pouco importava a opinião deturpada que tinham dele, nem perdia tempo tentando convencê-los do contrário e muito menos se adequava a opinião pública para de alguma forma "salvar a sua reputação". Sabe por que? A única opinião que lhe importava e o único ponto de vista que ele dava valor era um só: o do Pai.
Quando falamos de fardos desnecessários, falamos sobre incômodos da vida que não precisávamos ter, mas muitos de nós temos e achamos que é assim mesmo. NAO, não é! Você não precisa se importar com o que pensam sobre você. Bem ou mal, não importa. Porque o olhar das pessoas está quase sempre cheio de malícia ou, na melhor das hipóteses, cheio de limitação sobre quem de fato você é. Você não precisa carregar o fardo da dependência da opinião alheia. Não faça isso com você mesmo. Troque seu fardo com Jesus, dê a ele sua preocupação pela opinião do homem e troque pela opinião do Pai, que te conhece e tem o melhor para nós.
Alivie a bagagem, já bastam os fardos necessários, eles já são muitos.
Deus te abençoe!
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